A teoria de Vygotsky concebe o desenvolvimento humano a partir das relações sociais que a pessoa estabelece no decorrer da vida. Assim, o processo de ensino-aprendizagem também se constitui dentro de interações que vão se dando em diversos contextos sociais.
Dentre estes, a sala de aula, que deve ser considerada um lugar privilegiado de sistematização do conhecimento, e o professor, um articulador na construção do saber e nas intervenções pedagógicas.
São inúmeras as vezes que, em nossa sala de aula paramos para pensar como nosso aluno aprende. Daí, propomos várias estratégias que possibilitem a construção desta aprendizagem com sucesso.
Sabemos que a aprendizagem é um processo individual e social e que o aluno constrói na interação com o meio e com o outro. E aqui, me refiro ao valor das interações em sala de aula, pois, quando imaginamos uma sala de aula em um processo interativo, acreditamos que todos terão possibilidade de se manifestar, levantar suas hipóteses e, chegar a conclusões que o ajudem a se perceber parte de um processo dinâmico de construção. Esta, pautada pela interação, será viva e produtiva, e conseqüentemente organizada e disciplinada.
No nosso trabalho cotidiano, é importante entender a aprendizagem na sala de aula como uma atividade contínua, que se estenderá ao longo de toda vida.
E como educadora de anos iniciais, a aprendizagem e a vivência na sala de aula, me possibilita analisar e avaliar como este processo de aprendizagem acontece e fazer reflexões sobre minha prática pedagógica, de repensar criticamente o meu papel de educadora diante de um universo tão singular.
“A alegria não chega apenas no encontro do achado, mas faz parte do processo da busca. E ensinar e aprender não pode dar-se fora da procura, fora da boniteza e da alegria.”
Ninguém ignora tudo.
Ninguém sabe tudo.
Todos nós sabemos alguma coisa.
Todos nós ignoramos alguma coisa.
Por isso aprendemos sempre.
Paulo Freire